Com estes dias, em que as separações entre gente que me é querida proliferam, tenho aprendido que não estou a contribuir correctamente para o equilíbrio da humanidade.
É suposto, a quando da cisão de um casal:
- Tomarmos o partido da pessoa que conhecemos à mais tempo.
É uma questão de fidelidade cronológica.
- Em caso de duvida sobre qual dos conjugues se conheceu primeiro, ou no caso de os termos conhecido em simultâneo, devemos sempre optar pelo gajo, independentemente do nosso sexo.
Não percebo bem porquê, (deve estar relacionado com a nossa cultura…) mas é assim que nos devemos comportar.
- Empacotar discos, livros, photos, almofadas, quadros e outros adereços por si oferecidos ou a si relacionados, que possam interferir com o conforto da nossa consciência ou distrair-nos da solidária missão.
- Apagar endereços de e-mail, números de telefone e fax, e retirar qualquer referência da pessoa em causa das listas de Favoritos.
É uma demonstração também moral de que estamos do lado do nosso Amigo.
- Podemos elaborar mil farsas reais e virtuais que representem o começo de um processo de ostracização, o problema é que “amigo do meu amigo, meu amigo é” e eu não desligo dos amigos só porque eles se desligaram um do outro.
Para quem aceita e pratica estas regras deve ser complicado (ou não) saberem que algures deixaram um Amigo (e mesmo que não o seja) desamparado.
Para mim que não as percebo, logo, não as cumpro, duplicam as casas onde posso ir cravar uma janta.
Abraço divorciado
Um comentário:
Lá por os casais amigos se separarem, não quer dizer que se separem de ti ou tu deles... nada melhor que dar apoio aos dois, cada um na sua e se houver jantar, melhor!
Beijokitas e boa semana!
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