Poucas são as estradas que me perturbam tanto, como os períodos que passo sem a minha filha.
Deveriam ser dias vividos no revivalismo do teenager, alentados pela preocupação pré andropausa e a liberdade refractária de ninguém depender de mim.
Dias de ser egoísta e viver o Pai solteiro.
Mas na realidade são dias (principalmente as noites) demasiado silenciosos, demasiado vazios de conteúdo, demasiado PASSADOS invés de VIVIDOS.
Desde miúdo que tenho esta relação incómoda com as despedidas.
Mesmo existindo prazos estipulados para as ausências, não consigo arrancar das entranhas o Medo de que os dias sem filhota se prolonguem, se definitivem…
Sucedeu uma vez no passado; alguém partiu para regressar menos pessoa. Desde esse passado, não mais consegui sorrir uma despedida.
Claro que existe uma entidade pessimista que de dentro grita mil razões para jamais me separar de quem amo, mas não me posso sobrepor às leis que regem a vida e a emoção.
Fico eu e o fiel amigo do Homem, aconchegados na nossa angustiante simbiose, sozinhos, preocupados, saudosistas, tristes, despidos da razão principal porque cá estamos.
Amo-te filha, volta depressa e volta BEM
Abraço angustiado
5 comentários:
Obrigada pela visita... vim retribuir, tb será a primeira de muitas!
Bom fds e espero que menos angustiado!
Beijokitas boas.
Obrigada pela visita.
A melhor das sortes.
Beijinhos
Sempre me doeram as despedidas... Um beijinho
Dias...
Como te compreendo.
Um abraço ao maluko do Tuki.
Momentos
Até já :)
Martini Man
Abraço entregue e retribuido, bem vindo parceiro.
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