sexta-feira, fevereiro 29

terça-feira, fevereiro 26

6 canções

Surpreendeu-me a as velas ardem ate ao fim com o desafio 6 canções, segundo o qual devo apresentar 6 das canções que mais me marcaram.

A música, esse Amigo. Seria mais fácil isolar as minhas 6 bandas preferidas... assim, por músicas, entro em dias demasiado imos.

Lionel Richie - All Night Long
Ouvi a K7 da Paula Mateus em plena Serra da Estrela. Comprar o Single foi das primeiras coisas que fiz quando voltei para Lisboa.
Já me rendi à vergonha: é a música da minha vida! Musiquinha descondimentada, igual a outras tantas da altura, mas enche-me como nenhuma outra. (tipo o I can see clearly now, the rain is gone mas esta é no inicio da noite e não no raiar do dia :)


Dire Straits - Sultans of Swing
Os Dire Straits são íntimos desde que tive o meu primeiro gravador. Gravei-os por cima da minha primeira K7, que tinha a Heidi, o Marco, Piadas do Raul Solnado, enfim, todos os êxitos do “Quando o Telefone Toca”...
Estão comigo desde o início e para sempre, embora congelados no passado, porque quando ouvi o single de apresentação Calling Elvis, deixei de os seguir.
(vou ver o Mark Knopfler um destes dias, e sinto que vai ser lindo!)


Aerosmith - Living on the Edge
Mais uma musica igual a tantas outras, tocado por uns cotas decadentes iguais a tantos outros que como eles sobreviveram aos anos mais doidos da era moderna. Mas sempre que acelero enche-me a voz, como um íman para o conta-quilómetros... injecções de adrenalina cantadas, como o Highway to Hell dos ACDC ou o Fire dos Kult


Sex Pistols - Anarchy in the UK
Quando se tem questões é óptimo encontrar respostas, a desta canção/conceito foi que afinal tínhamos razão, e ainda temos!


The Pixies - Bone Machine
Depois de ter entendido que não é humanamente possível fazer o que o Jimmy Page faz, agradeci a descoberta dos Velvet Underground porque percebi que também se podem fazer sons bem cool sem saber tocar muito, só que depois vieram os Pixies que sem saber tocar nada estraçalharam tudo o que existia a fazer pelo Rock. Eles, os Led Zeppelin e o Frank Zappa, são os meus deuses do som.


Waterboys - The Whole of the Moon
É a musica que marca a minha primeira vida, ou a primeira morte... é o meu Wish You were Here.


Gosto de fazer selecções mas SÓ 6 musicas é pouquíssimo!

Obrigadão Velas, nem sabes como estava a precisar deste alento e quão bom foi cada momento que me proporcionaste com as minhas 6 canções, desafio que curioso entrego nos tímpanos do coração de:
Capitão de Malta
Cindy
GarçaReal
Goddess Night
impulsos
mari crrrrruuuu...
moonlover
Pratas
Teresa Durães
Um Momento

Gosto de fazer selecções mas passar este desafio SÓ a 6 bloguistas é-me neste momento impossível.

Abraços

quinta-feira, fevereiro 21

Este estado, não obrigado!

Não quero entregar dinheiro ao estado para que cuide da minha saúde, porque de qualquer forma terei de a pagar para merecer o atendimento minimamente digno de clínicas e hospitais particulares!

Não quero doar dinheiro ao estado para que cuide da minha educação, porque de qualquer forma gastarei rios de dinheiro em livros, fotocopias, transportes e propinas que prefiro gastar directamente numa privada, onde mesmo assim terei telemóvel e carteira roubados, professores incompetentes, falta de condições para estudar e programas ultrapassados (ai este tratado de Bolonha...)

Não quero que o estado me construa pontes e estradas que passarei o resto da vida a pagar em portagens de privados. Os privados que as construam e depois se amortizem com elas/connosco.

Não quero que me defendam rodoviariamente com imposto sobre imposto de selo do selo, prefiro que a irradiação dos impostos automóveis me permita ter acesso a carros de outro escalão, mais recentes, mais seguros, obrigando também a que a fatia do erário utilizada no transito passe a ser utilizada com senso.

Não quero que o estado me proteja no direito de eu ter um Lar, prefiro que quem constrói coloque o seu próprio preço e que a banca lhes responda, com total liberdade de todos os intervenientes, e sem qualquer do estado que já ganhou o seu (nosso) nos impostos dos impostos e selos dos selos para quem pretende construir.

Não quero que o estado cuide da minha reforma com dinheiros que de qualquer forma já não tem, prefiro investir muito menos que um terço do meu salário num qualquer plano poupança reforma que me dará pelo menos sempre o dobro das condições que o estado hoje me promete para daqui a 30 anos... quando já cá não estarei, nem eu nem ele.

Quero pagar a minha vida apenas uma vez, ser eu a discutir o meu preço directamente com os particulares a quem o estado me vendeu! Não necessito da intervenção do estado nos meus dinheiros, muito obrigado mas já chega, deixem-me ser eu a enriquecer com o meu trabalho e a escolher a forma como quero ser cuidado hoje e amanha, se faz favor.

segunda-feira, fevereiro 18

Visitou-me, o Inverno.

Do Norte despejou o pranto de Filhas e Viúvas, que rapidamente fizeram de Oeiras ilha. Do Leste desferiu o clamor dos ausentes, fustigando calçada, porto tornada, reconstruindo texturas flashadas, assentes no ribombo do Sul trazido.

Castanho o Tejo, icíclico se revolteia. Força sem ritmo, empurra as paredes que lhe colocámos por diante, trepa-as, contorna-as, procura-me, e eu corro, finalmente corro!

Intruso um Sol se reflecte diferente nas bordas dos despojos de uma noite de Inverno.

Foi curta, demasiado curta, mas foi Inverno, e encantou-me.

Abraços

terça-feira, fevereiro 12

Muitos Dias...

Boas

Fiquei dorido num acidente, depois fiquei doente, curei-me da doença o que permitiu regressar ao dorido de um acidente, e finalmente estive na organização de mais um fim-de-semana do Open de Lisboa de Paintball.
Agora, terminei os Excels, reports, e fotos da prova... escrever não me parece uma prioridade mas não podia deixar de agradecer a preocupação, but please dont, são dias não se esqueçam.


Ate já
(photo not by me)

sexta-feira, fevereiro 1

Caída.

Oh feitio de verbos que dias narram
fragmentos que se largam em dilação
vagas páginas ardidas ainda dançam
ruelas e artérias hoje sem a sedução
das afiladas hastes liquidas da ternura
no saber intransmissível da clausura.

Lágrimas fundem-se à pele aquecida
na ira da faina da mágoa resplandece
Mar que é imo e inchado se esquiva
sangue transparente de olhos padece
oh mundo para quê dize-lo baixinho
existe sempre mais que um caminho.
Minha foto
Algés, Oeiras, Portugal
eu sou quem