segunda-feira, dezembro 10

Gang

A semana passada um bom amigo saiu de um mês de desabituação da dependência alcoólica.
Ao terceiro dia livre, deparou-se com a ex mulher e o filho, e bebeu-se como se não existisse amanha.

Na mesma semana deu entrada na mesma instituição um irmão desde os dias de Diabos Vermelhos. Ordens do tribunal para conservar alguma da paternidade...
Quando cumprir o castigo e confirmar que a sua ex já não está só, terá mais uma razão para se servir de um whisky, à garrafa.

O irmão musical sobreviveu à primeira gripe do ano com a promessa de deixar de fumar.
No final da tarde juntou-se-nos, e ao segundo golo na mini preta levantou-se para comprar tabaco.

O Velho da gang desistiu da vida, depois desistiu do álcool, e agora afirma ter desistido de Lisboa e ir morrer à terra.
Daqui a dez dias recebe a pensão que já bebeu, e volta a deve-la.

Eu defendo que tenho um vício mas não tenho um problema. Vou-me filtrando consoante os dias mas sempre melhor que ontem.

E morreu o dono da tasca, sem fumar e raramente beber...

(isto com trabalho dava uma letra)

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