A dona Alice vai emigrar assim que trespassar o café.
O Humberto vai passar o café para a Amadora.
No Restaurante da dona Teresa já se estão a despedir dos clientes.
O sôr Manele fecha o tasco daqui a duas semanas.
A Sofia está merecidamente de luto à dias e sem ela a João não abre.
A adega da Maria vai fechar depois do Natal.
O tasco do Zé passa mais dias fechado que aberto.
A Carla está só a acabar o stock de cerveja e refrigerantes.
O café do Baptista já raramente abre.
O Jota pôs o anúncio na vitrina do café.
Os Sahothas já desistiram do antigo café.
A Marta diz que se voltar a abrir o café, será só no Verão.
E a dona Graça não deve passar de 2012.
Constatação obvia; existe/existia demasiada restauração na Vila, mas não são apenas postos de trabalho que se perdem ou espaços que se desvirtuam, são pessoas, famílias, que sem terem BMWs ou T5´s nos desaparecem.
Morre um pouco mais a Vila e nós com ela.
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