sexta-feira, julho 17

Fadados somos para um Blues

Desconcertante a tolerância lusitana à franqueza!

Intimizamos (com amigo ou estranho) todas as maldades que algum dia nos assolaram, e em troca, regra-geral, temos garantida a compreensão e por vezes até o alento.
Mas intimizar (com amigo ou estranho) virtude nossa, regra-geral, será recebido com descrédito e entendido como manifestação de superioridade ou soberba.

Basicamente sou franco, no bom e no mau, mas tal como me cansei da incredulice de quem não consegue viver os meus dias, também me vou cansando da incapacidade de reconhecer o belo, com que o lusitano odeia os seus dias nos dos outros.

Não posso exigir que retiremos do sangue a necessidade de acinzentarmos o Sol, mas posso clamar para que tentemos azular a Lua!

Beijos e Abraços

3 comentários:

KI disse...

Que bonito Dias André, gosto sempre tantoooooooooo de voltar aqui. Adoro jazz embora esses blues metaforizados de que falas sejam mais aqueles que muita vez aquilo procuramos nos outros sem encontrar primeiro em nós.
Só aqueles amigos 'irmãos' que são complemento do que somos compreendem que o nosso ego tb precisa dos nossos feitos que ainda que pequenos nos sabem bem e esses amigos de verdade tb ficam mais felizes de partilhar o que somos.

É essa, acredito, a essência da vida: a partilha.

Beijos e sorrisos.

Teresa Durães disse...

sou franca, também, mas não pretendo que o sol desapareça. Talvez uma outra visão do mesmo

as velas ardem ate ao fim disse...

Eu quero que o Sol apareça e permaneça na minha vida!Era tão bom...

bjo

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