domingo, novembro 4

44

O número quatro é o meu número preferido.
Pelo que me lembro, adoptei-o em homenagem aos quatro cantos de um Quadrado, em dias que os Pink Floyd estavam bem mais presentes na minha estrada.

Este ano atravessei o meu quadragésimo quarto Inverno e, fundamentado em nada mais que a mundana crença, acreditei que este seria o melhor ano da minha vida, um renascer, o justo prémio, o final de um ciclo para dar inicio a outro, um outro onde eu seria ainda mais privilegiado, invulgarmente felicíssimo...

Provavelmente não o mereço mas a verdade é que lendo-me realizo que de facto terminei um ciclo e vou iniciar outro. Enterrei uma vida e encontro-me folha em branco para outra, o que deveria ser desafiante, mas pelo contrário estou cheiinho de medo do meu quadragésimo quinto aniversário, o que não é nada normal em mim.

2 comentários:

Helena disse...

Não há que ter medo! Beijinhos desta tão mais velha irmã, que te quer sempre ver no teu melhor.

AC disse...

Pois é Sister é uma parvoice mas é como me sinto, a ver vamos...
Beijinhos deste tão mais novo irmão.

Minha foto
Algés, Oeiras, Portugal
eu sou quem