Ela olhou-o com a impavidez da morte e nunca aquele olhar, cor de Minho pela manha de Outono, lhe parecera tão próximo da desunião.
Décadas unos se tinham prometido para todo o sempre, e par se trocavam os olhares, desiludidos, rendidos, desentregues do sonho perfeito.
Ergueu-se da esplanada sobre a Vila, com a feminilidade impar das mulheres que mais alem que Arte deusas humanas são, e num último bafo cansado, repleta de animalidade, lançou-se mais insana que já saudosa, num abraço encharcado de perdões, sofá adentro. Onde ele se esforçava por ser justo, ciente de mais um futuro por escalar mas também da precocidade do presente, prestes a passado.
E assim se deixaram longamente testemunhar, pré sofrendo os próximos dias, a próxima vida, afastados... num Amor doentiamente único, tão doente que apartados os impede de sequer poderem contactar-se.
p.s. photo not by me
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