Comigo entraram os primeiros acordes do “So Long” by Fischer Z, e uma sede não alcoólica em pleno after hours duma Lisboa rejuvenescida pelo recomeço das aulas.
“E quem não sei das quantas, se não beber não faz parte desta mesa” entoavam cactos de miúdos mais ébrios que felizes, salpicando de pequenas multidões uma Lisboa que me é muy mais intima, muy mais calada, muy mais minha.
E foram-se os Zed, mixados em meio “Sultans of Swing” (versão Alchimy) by Dire Straits, e os miúdos sentiam os acordes na espinha, mas continuavam demasiado envolvidos com as praxadas para os respeitarem.
Maldito volume conversável, hipocrisei-me... eu que já prefiro espaços onde também se possa conversar, implorava agora um qualquer ruído que me afastasse dos universitários.
Salvou-me o peito enorme e sem bicos que sorrindo cansada me testemunhou uma Cola carregada de Limão e dois minutos de nova conversa, antes de recomeçar o ritual das rodadas universitárias religiosamente duplas porque a primeira “ou é de penalti, ou não é...” ao ritmo dos primeiros acordes do “Welcome to the jungle” by Guns & Roses.
Prometi a mim mesmo que se de seguida rodassem ACDC eu seria capaz de entrar no ritmo do espaço, deixando-me escorregar do banco alto para um canto.
- “Olá” disse-me ela no canto, bronze dos inúmeros festivais de Verão, meio rasta de Mar, com a confiança do sorriso de qualquer teenager. “Tum” introduziram com sinos o riff do Angus Young. Isto é um crime, pensei-me.
p.s. os miudos são ruidosos mas boa onda.
p.s.2 próximo telemóvel que comprar tem de ter maquina fotográfica!
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