Le gran chef jamais teve um frigorífico tão abastado. Nem em casa da Velha, nem nos primeiros dias do primeiro casamento. Apenas nos dias pós segundo casamento, quando de dois frigos passou a ter novamente um, repleto de saúde até ao limite das dobradiças das portas.
Le gran chef resolveu-se dar jus ao epíteto, remoendo das entranhas frias tudo o que da imaginação pré criou, algum do tanto que no frio lembra os mais grandes dias.
Le gran chef, grande foi ! No criar, no deitar, no mixar... assim o disse seu nariz, barómetro de qualquer fogão seu.
Até que, coreografo, fechar do frio a porta para a do gelo abrir, e descobrir uma couvert que há anos não tinha... e chorou porque não lhe pertence, e chorou o suplício dos minutos que faltavam para o próximo Unisedil, e terminaram duas garrafas de gás.
Salvou-se o jantar, agradável.
Ficou-se pelo vulgar, como me espero adiante.
p.s. já fui fotografo...
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