Beijos e Abraços, frescos.
segunda-feira, agosto 31
domingo, agosto 30
O Amigo da Madeira
Fui descobrindo um altinho num tomate, e até gozava com a malta: “entre nós existem 5 colhões!”. E continuo a gozar: “entre nós existem 3 colhões...”
Entrámos juntos na 1ª classe do São João de Brito e foi ele a razão porque também juntos continuámos para a António Arrôio. Sem ele teria seguido qualquer coisa que me fizesse entrar mais alto na Portugal Telecom, para ser apenas um pouco melhor que a minha Mãe. Depois, mais TUDO fizemos juntos, uma vida!
Lembro-me de receber um SMS, daqueles de quem viu “O Túnel de Luz”... mas já os recebi e mandei tantos que só ontem por trás do sorriso cool percebi, e por trás do sorriso cool fui egoísta como nunca com um Amigo! Espanquei-o no Ego, porque somos vida e da vida lho tenho!
Fui mau porque me lixa ver os Amigos desperdiçarem-se, e me fode ver os melhores vulgarizarem-se! Mas fui MUITO mau porque invés de o beijar no colhão em abraço, lhe descarreguei toda a raiva de o puder ter perdido!
Também o ajudei, mas ajudei-me mais a mim. Sou humano, melhor que muitos mas humano!
Beijos e Abraços, meio regressado meio não...
sexta-feira, agosto 21
terça-feira, agosto 18
Por aqui

Depois cheguei ao século XXI.
Atolei-me em agorafobia até o corpo me negar o álcool e sóbrio Pai ser... e não voltei a fazer “férias”.
Tenho uma vida privilegiada, que me palmilha nos quilómetros dias melhores que os comuns, mas este século ainda não estive fora da minha cama 4 noites seguidas!
Este Agosto os deuses dos recibos verdes conjugaram-se tão desfavoravelmente que, estar por cá ou não estar, seria a mesma coisa. O que me permitiu pela primeira vez no século XXI pensar “férias”; 5 dias agora e outros tantos depois...
Mas aqui estou fornicado nesta janela com vista para o Tejo...
Beijos e Abraços por salgar
sexta-feira, agosto 14
Tio
domingo, agosto 9
Parceiro que nunca beijei
Na sua ânsia de me sarar de possíveis traumas causados pelos abusos do meu Pai, presumo que a velha me ofereceu milhares de momentos. Infelizmente, de três décadas comuns, não recordo mais que duas mãos cheias d´aquelas vezes...
E uma d´essas vezes, foi quando me levou a assistir ao melhor concurso da história da televisão nacional; A Visita da (Vaca) Cornélia. Fomos porque o Benfica, a Tourada, e o Raul Solnado, eram a minha cultura. Fomos porque tanto para o miúdo como para a trintona, o artista Solnado era refrescante, inovador... compensatório!
Um dia a minha avó deu-me 5 contos e eu comprei uma “aparelhagem”.
Na cassete de oferta, que foi a minha primeira K7, realizei uma colectânea de gravações de um programa de Rádio famosíssimo, o Quando o Telefone Toca, onde RECquei mega êxitos como os temas da Heidi (oh, leró, pipu pipu...), do Marco (era um porto, italiano...), o Calhambeque (bi bi...), o Leãozinho (gosto muito de você...), o Dom Sebastião do Quarteto 1111 e, minutos e mais minutos irrepetíveis, de audiências genuinamente deliciadas quer in loco como in Rádio, por um génio como tantos outros modesto, que agora findo tem de ser desmodesticado porque assim o exige a sua memoria, nossa memoria. Raul Solnado, parceiro de quase toda uma vida!
Perdemos um génio, um Ícone e, julgo-o, também um bom Homem.
Até já sôr Raul
sexta-feira, agosto 7
Home Alone


daqueles que já não tinha
embora meros meses idos
grandes voltas deu a vida.
Quatro dias e três noites
a fumar onde quiser
com a cama fria sim
e enlatados à colher.
Quatro dias e três noites
de desporto e lingerie
de tomates na mobília
de playstation só para mim.
Quatro dias e três noites
antes de também eu ir
Intervalar enfim recibos
atestar o carro e seguir.
terça-feira, agosto 4
Portas d´Oeiras

Existe em Algés uma rua com uma cúpula de Pardais.
No lado impar, ainda que adulterado pelo alumínio e pelas línguas, encontro desde que nasci Comercio Tradicional; os Alfaiates, a Chapelaria, a Maçonaria, os Cabeleireiros, a loja Chinesa...
O lado par é escoltado por uma miríade de habitações com mais de 50 anos, de quando existia riqueza no conceito de dormitório. Riqueza que neste momento raptam de Algés com a substituição de todas as portas e consequente descaracterização e empobrecimento de uma das ultimas ruas castiças não da Vila mas do Concelho de Oeiras.
Portas pesadas, velhas mas conservadas, que desde sempre agradam no estar e no passar. Portas que perfeitas não são mas são nossas e desde sempre nos têm feito melhores.
Às Portas, pela preocupação com que na substituição foram removidas e preservadas, ao invés de apenas arrancadas, prevejo vida longa como objecto de Arte numa qualquer propriedade privada fora do Concelho.
Ao meu Pirata de estimação, prevejo o mesmo... e vou ter tantas saudades de ambos.
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